Bad Buddy- Capítulo 4

 Capítulo 4

Phatra

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Gosto da atmosfera da sala.

O Sol da manhã estava forte e uma das cortinas pretas estava amarrada de um lado da janela deixando assim a luz entrar. Antes de me deitar ontem, eu havia fechado as cortinas e ligado o ar condicionado em 24 graus enquanto esperava o Pran tomar banho. 

Agora em uma cama de seis pés em um quarto retangular decorado com aparência estranha, éramos apenas eu e a coelha Hom, que eu abraçava todas as noites. Não havia o corpo da pessoa que me chutou da cama uma vez atrás da outra até eu finalmente me render aos esforços de voltar a subir. A cama não tinha mais a temperatura quente do outro corpo, mas ainda mantinha o cheiro característico o que indica que o proprietário saiu do quarto não faz muito tempo. 

Foi estudar, e não me avisou.

Puxei a Nong Hom para abraçá-la mais forte. Não consigo lembrar de onde ela veio, ou quando eu ganhei. Mas eu percebi novamente, que me tornei um viciado nessa pelúcia. No começo, eu levava todas as semanas, até que as orelhas começaram a inchar, então a lavagem começou a ficar mais espaçada com o tempo. Foi costurado um remendo na parte furada, porém ainda parece bom hoje em dia, nada mudou. 

Sinto o cheiro da sua fragrância todos os dias e me sinto bem, é o mesmo cheiro dos travesseiros e cobertores do Pran.

"Pran deve ter pego Nong Hom para abraçar durante a noite. É por isso que você está cheirando assim?"

Falo com Nong Hom antes de inalar o cheiro das duas orelhas novamente. Eu gosto dessa coelha de orelhas compridas, e muito macia de se abraçar. A sua cor está mais opaca que antigamente, mas é uma cor de toupeira clássica. Atualmente, eu gosto de coisas vintage assim.

Gosto da atmosfera da sala.

Voltei a isso mais uma vez. Depois de deitar sozinho em uma cama larga até ficar satisfeito. Olhei em volta, há um modelo de casa colocado na prateleira e os livros didáticos são organizados em ordem. Claro, quase toda a mobília já veio junto com o dormitório, mas o artista que mora nele, Pran, fez os arranjos para tornar o quarto mais comum, agradável e atraente do que qualquer outro lugar onde eu tenha ficado. É um purista, depois de comer, lava a louça e varrer o quarto todas as noites, isso pode ser em parte devido aos seus matérias de aula, vi que as madeiras cortadas em acrílico deixava a sala muito bagunçada. Ao contrário de mim, que nunca baguncei meu quarto, não precisava varrer e esfregar com frequência.

Ok. Admito, a outra coisa que torna esta sala agradável é o Pran. 

Eu sou uma pessoa solitária, além dessa pessoa gentil, estou preso a uma coelha de pelúcia chamada Nong Hom. Antigamente eu morava com Korn a dois blocos de distância, me mudei para este dormitório depois que Pha foi admitida na mesma universidade, assim vim viver junto a minha irmã mais nova há quase um ano. Pran estava aqui antes, eu juro que não era a minha intenção me mudar para o quarto ao lado dele, mas o meu pai tinha uma condição, de que sua filha cresceu e se tornou uma mulher e precisava de mais espaço. E esse quarto era o único em todo o prédio com dois quartos separados, e que ainda estava disponível. Portanto, morar ao lado de Pran é puramente obra do destino.

Minha solidão tem seus limites. Quanto mais introvertido fico, mais reprimido ando.

Se o senhor tiver me enviado este gentil Pran. Ele vai me deixar dormir no seu quarto para curar a minha solidão durante a noite, o que vai acontecer duas noites por semana.

A geladeira de Pran é muito rica em vários alimentos. Como mingaus, ovos, macarrão instantâneo, leite, bacon, inclusive pão. Mas sem leite condensado, eu já disse para ele, e espero que esta noite antes de voltar para o dormitório passe comprar.

Nessa sala, existe um quarto separado e uma cozinha aberta conectada à sala de estar e à mesa de jantar. Eu vi a bandeja de Teflon pendurada, o que fez meu estômago se retorcer. Não posso evitar sem o leite condensado realmente não consigo comer. 

Eu não tenho muitas habilidades na cozinha, então no fim, acabo cozinhando o macarrão instantâneo para comer. A aparência não é muito boa mas o gosto não é tão ruim. Posso dizer isso depois de eu ter sobrevivido a esta refeição antes de voltar para o meu quarto.

Vou levar a escova e toalhas para o quarto de Pran. Para que assim eu não tenha que andar de um lado para outro. O sabonete de Pran é perfumado e refrescante, deixa as axilas limpas e cheira melhor do que o perfume floral de Pha.

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"Phatra, você não veio comer na faculdade hoje, perdeu de ver Mint. Ela literalmente venho comer na nossa cantina hoje."

No final da tarde, adormeci nas longas mesas de madeira da grande sala de conferências. O professor está apresentando o slide na frente, enquanto Korn e Jon entram meia hora atrasados, esgueirando-se pelo fundo da sala até suas carteiras enquanto sussurrava. 

"Está tão quente, que você é capaz de morrer se sair durante o dia."

"Perdi a hora." Disse outro amigo, Jon. Mudei a mão para o pé do queixo e olhei o texto da apresentação do slide exibido no projetor enquanto torço o nariz. Mints, é uma ex-estrela do alfabeto que costumava conversar comigo por um tempo antes de se separar gradualmente por causa de sua própria insegurança. "Ela está muito mais bonita do que quando falava com você."

"Mesmo?"

"Infelizmente naquela época eu falei para você cuidar muito bem dela. Eu não acredito nisso, vocês poderiam estar em um relacionamento agora."

"Ela é irritante." Eu honestamente digo, Mints era fofa, mas arrogante. "No passado, ela sempre vinha estudar sozinha, mas quando começou a falar comigo me ligava e pedia sempre para vir buscá-la."

"Quer ter uma esposa? Você tem que tentar criar uma imagem melhor."

"Quem disse que eu quero? Se vocês querem ter uma namorada, vão flertar sozinho."

"Ele apenas estava se preocupando com você. Ele nem mesmo se preocupa comigo. E esta noite vamos para a mesma loja?"

"Vamos encontrar aqueles bastardos." Eu estava com preguiça de ter que lutar. Meus ferimentos ainda doíam, e conheço aqueles bastardos eles também adoram lutar. Também não posso parar o meu exército, ou serei marcado como um amigo traídos. "Vamos mudar de loja?"

"Que tipo de bebida os arquitetos bebem todos os dias? Ouvi dizer que o trabalho deles é difícil."

"É cruel." Digo acidentalmente, e então ficou em silêncio. Quase digo acidentalmente, que Pran depois de lutar e terminar de curar as suas feridas ele tem que se sentar e terminar os seus trabalhos. Como na noite anterior, estava quase amanhecendo quando foi se deitar, e se ele não estivesse com muito sono, não teria parado naquela hora. "Então, como vai o seu projeto? Espere! Você não terminou, e quer sair para beber?"

"Reclame outro dia, hoje eu gostaria de não ser repreendido por ter começado tudo de novo."

"Este mês ficarei sem dinheiro."

"Phatra seu bastardo, não fale como se eu não soubesse para o que seus pais trabalham."

"Encontrar meninas ou beber licor?"

"Não fale como se não me conhecesse. Você sabe que sempre que vai as meninas vem se sentar na nossa mesa."

"Ok, mas deixe-me ir falar com o professor primeiro. Ligado às cinco horas."

"Você conseguiu marcar uma hora com ele. A sua tese já não havia sido aprovada."

"Não fui eu que chamei o professor. O professor que me chamou para ir."

Bato em sua cabeça para ele se sentar novamente. Com isso, a mulher na minha frente se virou para olhar com olhos de repreensão, já que a conversa alga está  lhe perturbado. Sorrio e pisco, mas a garota apenas revira os olhos com uma expressão cansada.

"Charme horrível, como sempre." Disse o outro amigo, Jon achava que esse tipo de gento era constrangedor. Estou com Pran há muito tempo, por isso não posso ter pedido o jeito, mas a técnica é incrível.

"Não fiz nada ainda."

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Depois de serem frequentemente alvos de brigas, as tabernas que costumavam formar fila em frente à universidade mudaram-se um pouco mais para longe. E sem cerimônia, eu e quatro a cinco amigos próximos mudávamos de loja. O lugar mais frequentado é a loja atrás da universidade, lá se pode encontrar Pran, boa música, lindas garotas e transporte conveniente. O que poderia ser mais convidativo do que isso? Não sei se Pran já foi embora hoje ou não. Mas tenho que evitar ir onde poderíamos encontrá-lo, posso ligar para perguntar, porém raramente recebo uma resposta dele. Mesmo Pran sendo um grande líder, ele nunca atrapalhou seus amigos. Ele é quem comanda, por ser o mais inteligente, enquanto eu sou por ser o mais forte. Pran foi o primeiro a perceber que eu não queria machucar ninguém. Então eu tentei conter meu grupo de amigos para que eles não ultrapassassem os limites. Além de que eu não quero ir para a cadeia, sou uma boa pessoa.

"Apenas fique aqui." Disse uma voz fina. A jovem que acabara de falar, me seguiu quando saí para fumar do lado de fora da loja. Hoje me encontrei com um amigo do colégio, e Jon conhecia a garota cientista, que acabou vindo junto com nosso grupo.

"Hã? Por que sair? Aqui está impregnado com o cheiro de cigarro. É melhor ficar na loja."

"Sai para falar com Phatra, lá dentro não é nada conveniente. Os Phi provocam muito uns aos outros."

"Bem, Nat é muito linda." Eu dei um sorriso fraco. Olhe para os olhos negros até os lábios laranjas. Os bastardos falam que essa pessoa era louca. "Como eu não conheci Nat na universidade? Que estranho."

"Como pode nunca ter me encontrado? Nat já conhecia Phatra, nós nos encontramos na cafeteria. Mas Phatra nunca me deu chance, então Nat costumava perguntar quem você era aos seu amigos."

"Oh, se você já havia me visto, por que não venho falar comigo sozinha?"

"Não sei se você já tem dona ou não." Disse a jovem sorrindo, eu também sorrio para ela. Depois de um tempo, abraço sua cintura fina, e beijo sua bochecha desbotada, apertando mais o corpo perfumado. Porém, sinto o nariz queimando, pode ser por causa do cheiro do perfume que se misturou com o álcool que foi bebido.

"É impaciente também."

"Não gostou?" Levanto uma sobrancelha. Estes hormônios devem ter alguma relação com a idade. Não sou do tipo violento, e não gosto de agir da mesma  forma como meus amigos. Mas meu nariz é sensível como de um cachorro e não gosto desse cheiro forte, então afasto a menina.

"Me dê seu número, Phatra."

"Melhor manter contato apenas pelo Line." Para que eu possa bloquear e não ter que conversar. É difícil simplesmente virar as costas para uma presa tão fácil, e nem brincar com ela. Mas tenho receio que Pran possa descobrir. "Não forneça este número a ninguém. Você tem namorado?"

"Não, se tivesse como eu seria capaz de flertar assim?"

"Quem sabe, né?"

"Você quer perguntar ao Jon?"

"Não, vou acreditar. Apenas não me diga mais tarde que você tem um namorado."

"Mesmo se eu tivesse, você não precisaria se importar. Certo?" O fogo dessa pessoa é perigoso, tem que ser cuidadoso. Mesmo que meu coração grite o quanto ela é bonita e sexy.

"Abra o código QR."

Eu pressiono para abrir, e a outra pessoa escanear o código do meu celular. Depois de um tempo consigo ver seu chat, onde Nat manda um adesivo pra dizer 'olá'. Depois de tudo terminado, ainda não estou com vontade de voltar para a loja.

"Você fuma?"

"Não, eu não gosto disso."

"Então, entre e espere lá com os nossos amigos."

"Eu espero você, tenho medo de ir sozinha primeiro."

Eu ri, então soltei a última fumaça de cigarro que estava presa em meus pulmões, antes de enfiar a ponta do cigarro na caixa de aço inoxidável cheia de areia.

"Ok, voltamos juntos!"

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Droga, cometi um erro.

Quando voltei da loja, já eram quase duas da manhã, peguei um táxi e pedi para Korn me deixar antes e depois seguir indo para o dormitório em que ele morava. O que aconteceu é que enquanto eu bebia com meus amigos uma amiga de Nat se juntou ao grupo, ela era líder de torcida da faculdade e me desafiou a beber Vodka pura e cerveja. O resultado foi que acabei bebendo feito um cachorro e vomitando no banheiro da taberna duas vezes. Nat até mesmo me convidou para ficar em seu dormitório, dizendo que ficava próximo dali onde estávamos. Felizmente, eu disse para Pha que desta vez vou seguir as suas palavras, então precisei me arrastar de volta. Eu até mesmo posso voltar a dormir no quarto nosso, porém o quarto de Korn também estava disponível. No final, qualquer lugar seria melhor que o quarto de Nat, sobre esse assunto sou bastante rígido, tem sido assim desde o ensino médio porque já fui enganado antes. Quando uma menina se aproximou fingindo querer namorar mas no final me tirou dez mil durante a noite.

'P'Phat é estúpido, você não sabe quem se aproxima de você porque gosta ou por causa de dinheiro?!'  Foi o que Pha me disse naquela época.

Lembro-me com muita precisão, não chorei, mas fui avisado várias vezes sobre aquela namorada, porém nunca acreditei. Até que insisti muito, e acabei desisto. Na minha visão, eu posso comprar um relacionamento com apenas dez mil, o que é mais barato do que um cinto Hermes que estou usando.

"Está tudo bem? Se você quiser podemos ir para o meu quarto."

"Não, está tudo bem."

A verdade é que se eu entrar no quarto a essa hora certamente serei amaldiçoado. Mas não consigo ir para a casa de uma amigo como foi oferecido. Deixei a Nong Hom no quarto de Pran, e sem abraçar-lá vou me sentir estranho. O Korn conhece essa história, então ele não perguntou mais de uma vez, porém não existem muitas outras pessoas que conheçam a história de eu ser viciado em uma pelúcia. Só falarei para poucos conhecidos.

"Quando chegar no quarto, mande uma mensagem no Line."

"Ok."

"Eh... Nat é perigosa, é melhor você não se envolver."

"Eu não vou."

"Mas desse jeito parece que você quer se envolver com ela. Tenho amigos em ambos os lados, e eu só posso avisar para tomar cuidado. Vai se lembrar disso?"

"Sim, já vou embora."

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Eu desci do táxi rosa. Felizmente, vomitei muito na loja e agora já não sai mais nada. Assim que entrei no carro, o motorista disse apenas uma frase, 'Se vomitar terá que pagar mais quinhentos'. Com isso Korn e eu quase desmaiamos.

O elevador do dormitório gradualmente subiu, até que parou no meu andar, que nesse momentos estava totalmente silencioso. Apoiei-me empurrando a parede com a mão, enquanto sentia a inclinação da terra periodicamente. Antes de parar na frente da porta ao lado da minha e bater, observei a luz que emanava da parte interna do quarto, que revelava que Pran ainda não havia dormido. Sem dúvida está fazendo outro trabalho.

Pran não abriu imediatamente. Repito o mesmo som, até que o dono da sala concordou em afrouxar a maçaneta no final. Pran não aceita minha visita como antes. Mesmo se eu sorrisse com meus dentes brancos, ainda não deixaria a outra pessoa de bom humor.

"Prannnnn!"

"Quando ficar bêbado, voltei para o seu próprio quarto."

"Nong Hom está na sua cama."

"Seu bastardo podre."

"NonGggg HoMmm" Chamei repetidamente. Como pode me chamar de bastardo podre? Tão rude, não é fofo como a pelúcia. "Eu estou com tanto sono."

"Volte para o seu quarto."

"Durma comigooooo?!" Arrastei o último som, e logo abracei outra pessoa. Pran imediatamente me empurrou para fora, me fazendo virar, porém tive sorte de me agarrar a borda da porta.

"Do que você está brincando?"

"Que tal abraçar? Abraçar um ao outro? Como estão as feridas no seu rosto. Sua barriga está muito melhor?"

"Merda, bêbado e delirando? Espere aqui, vou pegar suas coisas de volta."

"Eu não quero dormir lá. Se eu voltar agora, serei amaldiçoado até o amanhecer."

"Droga, por que foi beber tanto?"

"Você está preocupado?" Rio, porém o outro não acha graça. "Eu fui trapaceado por uma garota."

"Estúpido!"

"Só mais esta noite eu posso voltar? Nong Pran aprove isso, não gosto do cheiro desse perfume, queima meu nariz. Cheirar você no travesseiro é melhor."

"Você é um psicopata ou algo assim? Para vir me cheirar."

"Onde eu tenho que cheirar?" Me inclino e abraço ele novamente, mas termino com o nariz ligeiramente enrugado. Pran aceita ser joelho no meu abdome, então tenho que me dobrar por causa da dor. O causador da dor não se sente culpado, apenas faz uma cara carrancuda.

"Droga." Pran diz de repente, então ele voltou para dentro do quarto. Mas quando eu o segui, a outra parte se virou e apontou o dedo dizendo. "Então, quem o deixou entrar?"

"Lembre-se de ontem à noite, eu fui dormir com você e como você continuou discutindo a noite toda, não voltou a trabalhar e não terminou o serviço."

"E você sabia, que em vez de eu voltar ao trabalho após a aula, quando abri a porta, o que encontro? Os pratos de arroz não estão lavados, a panela também, existe restos de comida enchendo o balcão da cozinha e as fronhas da cama não estão dobradas."

Bem pela manhã eu estava com pressa. Fiquei com a cabeça baixa, me sinto um pouco culpado, olho para o estado atual da sala que se encontra limpa. Significa que depois que Pran voltou para o quarto, ele teve que limpá-lo por conta própria antes de começar a fazer o trabalho.

"Sinto muito, seu quarto não tem leite condensado. Tive que fazer uma refeição antes de ir para a universidade."

"Ainda vai pôr a culpa em mim novo! Dê o fora do meu quarto. Já!"

"Aqui está você com raiva, só por causa de um bagunça dessas."

"Estou com raiva porque você não está consciente da própria bagunça!"

"Minha esposa seu marido errou."

"Quem é sua esposa?! Está brincando de novo! Você entra no meu quarto, rouba minha cama, come coisas do meu armário, usa água e eletricidade. Este é meu quarto, você deve ter consideração por mim. Não fazendo uma careta para mim assim, toda vez que eu reclamo de algo."

"Eu sei." Finjo desistir, mas, eu apenas quero irritá-lo um pouco mais, então ele poderá continuar agindo fofo assim. "Então porque age como uma esposa expulsando o marido de casa, só porque ele não ajuda nas tarefas domésticas?"

"De novo?"

"Desculpe." Disse antes de ser amaldiçoado outra vez. Ao ouvir o pedido de desculpa, Pran pareceu se acalmar.

"Desculpe, e o que mais?"

"Sinto muito, não vou bagunçar o seu quarto de novo."

"Esta vez, colete seus destroços completamente. Se você continuar a bagunçar não vou esperar você recolher tudo, Ok?

Pelo menos significa que ainda tenho chance de entrar no quarto novamente. Vou diminuir a bagunça um pouco para o conforto de Pran, será bem melhor se ele pensasse que eu é quem estava errado.

"Além disso, escova de dentes, toalhas? E qual é da sua camisa de engenheiro no meu armário?"

"Apenas no caso de eu precisar, e o seu amaciante cheirar bem, não gosto do cheiro de flores que Pha comprou."

"Você mesmo vá e compre outro novo."

"Espere um momento, eu posso ajudar na conta de luz."

"Você acha que minha casa não tem dinheiro para pagar?"

"Eu sei que a casa de Pran é a casa de um homem rico. Mas eu quero estar com você." Eu disse honestamente, a atmosfera ao redor dele era boa e me sentia confortável ao seu lado. "Se eu voltar agora, vou acabar discutindo com Pha, e eu não quero brigar. Eu não te amo, eu sei que..."

"Bem, pare de ser um incômodo." Depois de dizer isso, meu espírito ficou fraco novamente. Mas como sempre, ele suspirou e parou de discutir sobre o assunto. "Na hora de dormir, vá tomar banho e lave o cabelo. Não faça a minha cama feder."

"Sim!"

"E pare de atuar como uma criança, também não fique bêbado assim novamente, é chato."

"Khab!" Eu prometo, pronto para tentar abraçar Pran novamente. Mas ele aponta novamente o dedo em minha direção.

"Me abraça de novo e eu vou tirar seu sangue com certeza."

Ri do dono da sala que voltou a cortar o seu modelo. Quem disse que Pran é feroz? Apenas olhe, eu implorei um pouco, e ele faz o que eu quis.

Sinceramente, é muito fofo...

Meu Pran.

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